O Same (Serviço de Atendimento Municipal Especializado) é o principal braço do município no tratamento de pessoas que convivem com o HIV, o vírus causador da Aids, mas problemas estruturais no prédio ou mesmo envolvendo a dispensação de medicamentos estariam ocorrendo de maneira frequente. Estou mandando para a Prefeitura um requerimento pedindo informações sobre a unidade. Quero saber porque os profissionais do Same não recebem adicional de insalubridade mesmo sendo responsáveis por manipular fluídos contaminantes. Além disso estou perguntando detalhes sobre as questões estruturais. Em razão do elevador da unidade não estar funcionando, recebi uma denúncia de que um paciente muito debilitado teve que ser praticamente arrastado por uma escada para ser atendido num andar superior. Também recebi denúncias sobre falta de alguns medicamentos.
A unidade especializada realiza atendimentos prestados por médicos clínicos infectologistas e ginecologistas obstetras e atua de maneira integrada ao Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) com o objetivo de acompanhar e tratar pacientes portadores do vírus da Aids ou vítimas de outras doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais B e C. Vou acompanhar a questão de perto pra garantir que estes problemas sejam solucionados para que o Same possa funcionar como uma legítima unidade de referência em saúde.