Ontem tivemos sessão da CPI do Transporte Público, que foi criada após a greve que deixou a cidade por semanas sem ônibus. O foco é entender porque pagamos tão caro pra andar de ônibus em Sorocaba, apesar da Prefeitura alegar que a cada ano precisa botar mais e mais dinheiro no sistema pra ajudar a bancar o pagamento das empresas pelo transporte.
Desta vez ouvimos o diretor de Transporte Urbano da Urbes, Sérgio Pires Abreu, que falou que o subsídio da Prefeitura para o transporte público passou de R$ 31,6 milhões em 2014 para R$ 61,1 milhões em 2017.
Segundo ele, parte do aumento de custos se deve às gratuidades fornecidas a idosos, guardas municipais, carteiros, tarifas reduzidas para estudantes, entre outros que, segundo a Urbes, correspondem a 39,48% do volume de viagens. Segundo ele essas gratuidades são custeadas por subsídios e, juntamente com o transporte especial de passageiros e programas como o Integrabike, estão por trás do alto custo de operação do transporte público.
Os vereadores da CPI já estiveram em São José dos Campos na semana passada e conferiram que por lá a tarifa é mais barata, o transporte tem qualidade e a prefeitura não entra com nem um Real sequer. Se lá dá, aqui tem que dar também.
Vamos continuar os trabalhos para, ao final da CPI, elaborarmos um relatório que aponte as falhas do sistema e as saídas que permitam um transporte mais barato e melhor.
Página de trabalho do vereador estreante mais bem votado da história de Sorocaba